Porque ler Mulheres que correm com os Lobos?
- haruanamos
- 20 de mai.
- 2 min de leitura

Por mais de 20 anos a obra de Clarissa Pinkola Estés “Mulheres que correm com os lobos” vem alcançando e tocando a história de muitas mulheres. Publicada a mais de 30 anos é uma obra extremamente atual, que pode auxiliar a nós mulheres encontrarmos a nossa verdadeira essência.
A obra oferece uma ponte poderosa entre o imaginário simbólico dos contos folclóricos e os processos psíquicos femininos. O livro utiliza a lente da psicologia analítica para interpretar histórias de diferentes culturas, mostrando como elas contêm sabedoria arquetípica e modelos de transformação interior.
Clarissa propõe que, ao longo do tempo, esse aspecto foi reprimido, domesticado ou adormecido nas mulheres — seja por padrões sociais, traumas ou rupturas internas. A proposta do livro é ajudar cada mulher a reconectar-se com essa força vital.
Com base na psicologia analítica de Carl Gustav Jung, Clarissa interpreta histórias como “Barba Azul”, “Vasalisa”, “Manawee” e outras narrativas ancestrais. Cada capítulo é uma jornada simbólica que revela aspectos do inconsciente feminino: os medos, as feridas, os desejos escondidos, a criatividade esquecida, a sabedoria negada.
Um livro que vale a pena ser lido, especialmente para quem busca autoconhecimento em um nível profundo, simbólico e intuitivo. Mulheres que correm com os Lobos não é um livro para ler de uma vez, mas para saborear com tempo, como quem escuta histórias à beira de uma fogueira. Ele toca em camadas da alma que a razão não alcança — e isso é justamente o seu poder.
Por isso, muito em breve, iniciaremos workshops sobre os contos desta obra tão inspiradora, mergulhando no universo das relações humanas e como esta obra pode contribuir para o autoconhecimento!
Fique atento!!
“Ser nós mesmas fazemos com que sejamos exiladas por muitos outros. No entanto, obedecer ao chamado interior faz com que finalmente deixemos de nos exilar de nós mesmas.”— Clarissa Pinkola Estés



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